Digitalização em imobiliárias, estúdios e designers: o salto oculto que define o sucesso em 2025

Digitalização em imobiliárias, estúdios e designers: o salto oculto que define o sucesso em 2025
Nos últimos anos, trabalhei com várias imobiliárias e estúdios de design que compartilharam, quase como um segredo entre colegas, um padrão frequente: a digitalização deixou de ser um luxo ou uma simples vantagem. Tornou-se a linha de divisão entre quem vai liderar o mercado daqui pra frente e quem verá seus negócios minguarem sem explicação. Mas afinal, o que realmente significa digitalizar uma agência ou um estúdio, além de ter um site e usar WhatsApp? E, principalmente, o que você pode fazer agora para se destacar em resultados, atrair talentos, aumentar a eficiência operacional e melhorar a experiência dos seus clientes?
Das vitrines aos painéis digitais: onde realmente estamos?
Uma lição que aprendi, seja assessoriando ou lançando meus próprios projetos, é que a transformação digital vai muito além de adotar novidades por pressão externa, posando para o LinkedIn com um notebook e hashtags como #futurodigital. Em 2025, a maior diferença está na gestão automatizada e integrada de dados, fluxos colaborativos de trabalho e na experiência (real) que clientes e equipes vivenciam. O “salto invisível” digital é essa mudança interna que transforma a forma como projetos são decididos, vendidos e apresentados.
Segundo uma pesquisa interna da Whatfix sobre digitalização em empresas de serviços e consultorias, 81% dos líderes acreditam que a mudança digital transformou seu modelo de negócio e a percepção de sua marca no setor, enquanto quem não digitalizou processos críticos perde até 30% das oportunidades de negócio anualmente frente à concorrência [Whatfix, 2025].
Esse dado, que parece distante, se torna real ao ver colegas que, ao invés de crescer, ficam presos em tarefas repetitivas, erros e atrasos, enquanto empresas digitais aparecem nas manchetes, lucram mais e têm tempo para inovar.
Por que digitalizar hoje vai muito além da tecnologia?
Atualmente, a digitalização é frequentemente associada à compra de ferramentas avulsas: um CRM aqui, fotos profissionais ali, renderizações ou IA para os mais ousados. A realidade é que o verdadeiro salto só acontece quando a tecnologia fica em segundo plano—como eletricidade ou água em casa— e toda atenção se volta às pessoas, suas escolhas e a fluidez do trabalho.
Lembra quando você parou de guardar plantas físicas e croquis em pastas e passou a tê-los organizados e acessíveis para qualquer membro da equipe, de qualquer lugar? Esse foi o primeiro salto importante. Agora, enquanto setor, é hora de abraçar a segunda fase: dados conectados, processos integrados, apresentações e comunicação em tempo real, com tomadas de decisões baseadas em indicadores realmente relevantes.
Diagnóstico: qual é o nível de digitalização da sua agência ou estúdio?
Muitos acham que estão avançados só por ter um site bonito ou usar algum software de gestão. Mas digitalizar de fato é transformar a cultura operacional e os processos essenciais. Minha dica é iniciar com um autoavaliação sincera. Você se encaixa em algum destes níveis?
Digitalização superficial: canais digitais para marketing e comunicação, mas os processos internos continuam manuais e descoordenados.
Automação isolada: uso de ferramentas independentes (agenda, apresentações digitais, ERPs, softwares de orçamento ou cotações), porém sem integração nem visão geral.
Digitalização completa: fluxo unificado de dados desde o primeiro contato com o cliente até a entrega do projeto, comunicação interna em plataformas colaborativas, relatórios em tempo real e espaço para inovação.
Posso garantir que até aqueles que parecem mais avançados geralmente estão entre o segundo e terceiro nível. E está tudo bem: é nesse terreno que mais se aprende, testa e ajusta.
Dicas práticas para uma digitalização efetiva: o que os manuais não contam
Mude o foco: pare de buscar apenas ferramentas e comece pelos processos e pessoas. A tecnologia será apenas uma conexão.
Avalie e priorize os desafios: identifique gargalos evidentes (ex.: lentidão na geração de propostas, erros em transferências, má comunicação com clientes) e resolva-os um a um.
Apoie a cultura interna: celebre conquistas pequenas, incentive as primeiras automações e apoie quem resiste às mudanças. Aqui, empatia é a melhor ferramenta.
Integre visual, processos e gestão: no mercado imobiliário e de design, a apresentação visual é essencial. Use plataformas que unifiquem gestão e criação de conteúdo visual profissional — seja com IA, plataformas de apresentação ou software colaborativo.
Colabore com áreas relacionadas: integrar setores contábil, jurídico, agentes, designers e arquitetos desde o início amplifica o alcance da digitalização.
Aprendizados reais: três histórias de transformação prática
Para ilustrar, apresento três casos (de colegas e clientes, com nomes fictícios, mas situações verdadeiras) mostrando como a digitalização estratégica transforma até os detalhes menores:
O caso da Sofia: arquiteta, gestora e sua própria “corretora interna” em seu estúdio
Sofia, com uma equipe pequena, sentia-se sobrecarregada com e-mails, chamadas e planilhas espalhadas a cada projeto. Após mapear seus processos, digitalizar a gestão documental e implementar painéis colaborativos para orçamentos e aprovações, dobrou sua entrega sem aumentar as horas trabalhadas. O resultado inesperado: em três meses, a comunicação com clientes ficou “mais fluida e menos ansiosa”.
Martín e a imobiliária que virou sucesso digital local por indicação
Martín, dono de agência familiar com 20 anos no bairro, transformou o negócio ao registrar e analisar dados internos sobre leads, tempo de fechamento e satisfação do cliente via integração entre CRM, formulário web e WhatsApp Business. Otimizou o investimento em publicidade imobiliária e soube exatamente quando reforçar a equipe ou apostar em novos serviços. Resultado: aumento de 37% na receita em um ano.
Um showroom de móveis e a revolução da equipe de vendas
Após a pandemia, o showroom adotou visitas virtuais com suporte humano em tempo real e automatizou o agendamento de demonstrações, adicionando ferramentas visuais para comparar móveis e ambientes. O resultado inesperado foi um aumento de 62% nas consultas, o dobro na taxa de fechamento, e a equipe se sentiu “menos balconistas e mais consultores”, valorizando seu papel profissional.
Setores em que a digitalização amplia o valor: oportunidades para proprietários, agentes e designers
A digitalização traz vantagens estratégicas concretas em várias áreas. Veja alguns exemplos nos quais o salto é mais visível e mensurável:
Proprietários: podem monitorar o estado, resultados e feedback das propriedades em tempo real, maximizando investimentos e facilitando vendas ou aluguéis.
Agentes imobiliários: automatizam o acompanhamento, propostas e contratos, gerenciam múltiplas operações e personalizam mensagens em escala. É aí que se nota a diferença em qualidade e volume.
Designers e arquitetos: desde gestão integrada de projetos com clientes, controle de versões, até apresentações visuais hiper-realistas e criação personalizada com IA, acelerando respostas e melhorando a entrega.
Estudantes e empreendedores: acessam recursos, networking e aprendizado personalizados, acelerando o acesso ao conhecimento chave e às melhores práticas, de forma ágil e prática.
“Automação e digitalização economizam milhares de horas ano após ano. Comece pelo ponto que mais lhe incomoda e verá resultados antes do esperado. Não é tamanho, mas mentalidade.” — Compartilhado por Vicente, diretor operacional de um grupo imobiliário regional.
Ferramentas essenciais para digitalizar sua empresa em 2025 (e como escolher)
Opte por ferramentas que sejam pontes—não fins em si mesmas—e priorize três grandes blocos:
Gestão integrada (CRM, ERP, painéis de projetos): para centralizar dados e reduzir o tempo de tarefas manuais.
Plataformas colaborativas e de comunicação (Slack, Notion, Google Workspace, Asana, Trello, Monday etc.): para coordenar equipes e clientes sem caos de e-mails e WhatsApp.
Ferramentas para visualização e apresentação: para criar renders, vídeos, staging virtual, animações e mais. É aqui que plataformas como Deptho ajudam a transformar imagens e espaços, reduzindo prazos, economizando em serviços e elevando a qualidade visual.
O segredo está na integração e em garantir uma curva de aprendizado baixa. O tempo economizado e a qualidade das entregas compensarão muito mais que o investimento inicial.
Resistência a mudanças e sucesso a longo prazo: como superar os bloqueios digitais
Resistência é geralmente a maior barreira. Recordo meu primeiro workshop digital antes da pandemia: havia medo de "perder o emprego" com automação, demorando várias sessões até mostrar o real valor humano da mudança. O típico medo — “digital é perder o toque pessoal, a personalidade artesanal ou a cordialidade”— é falso. O digital libera tempo para criatividade, design personalizado e atenção dedicada.
Um conselho da experiência: envolva sempre os principais membros da equipe no planejamento e escolha de cada passo digital. Assim, se tornam embaixadores e criadores —não meros “usuários obrigados”.
Tendências futuras: digitalização ambiental, dados preditivos e experiências imersivas
Em 2025 não basta “ser digital”, é preciso criar novos padrões de valor. Algumas tendências já estão presentes em estúdios e agências líderes:
Medição contínua do impacto ambiental por meio da digitalização de dados e processos (por exemplo, a MUJI oferece móveis em economia circular digitalizada em seus serviços de aluguel, Relatório MUJI).
Uso de dados preditivos (machine learning, IA) para personalizar propostas e antecipar necessidades de clientes baseadas em padrões históricos.
Experiências imersivas: apresentações 3D, tours virtuais, staging digital ou renders interativos acessíveis de qualquer dispositivo.
Comece hoje: passos concretos para acelerar a digitalização do seu negócio
Faça um mapeamento completo dos processos: identifique tarefas repetitivas, necessidades ocultas e canais de informação.
Envolva toda a equipe com workshops participativos e compartilhe micro-conquistas a partir do primeiro passo digital.
Avalie plataformas com integração simples (onboarding minimalista), começando pela solução do gargalo mais custoso ou visível.
Meça e ajuste: defina indicadores claros (redução de horas semanais, melhora na taxa de fechamento, aumento de leads ou diminuição de erros na comunicação) e monitore o progresso mensalmente.
Escalone por etapas: depois de resolver o que é urgente, adicione a camada visual e de apresentação, ou a integração contábil, revisando processos a cada trimestre.
Pronto para digitalizar sua agência, estúdio ou projeto imobiliário? Experimente gratuitamente as ferramentas do Deptho para acelerar seu processo e ampliar o impacto visual de cada apresentação.
Lembre-se: a transformação digital é mais que um novo paradigma; é uma chance de redefinir o papel profissional, a qualidade de vida das equipes e sua marca como referência em um setor cada vez mais competitivo.
Quer se aprofundar? Recursos e próximos passos
Se deseja avançar, no blog da Deptho encontrará artigos sobre inovação digital e transformação do setor. Se seu caso for particular ou quiser compartilhar sua experiência, convido você a entrar em contato via comentários ou pela nossa seção de contato.